As economias que fazem parte da APEC são caracterizadas pela diversidade, interdependência, complementariedade, e forte expansão do comercio e investimentos. Além disso a APEC não possui uma alta burocratização política como outros blocos econômicos. Os países membros seguem uma classificação de regionalismo aberto, ou simplesmente área de livre comércio, onde há reduções gradativas de tarifas e os países tem independência pára modificar suas tarifas com os não participantes.
Sendo formado por acordos de integração regionais, os fluxos comerciais explicam o significativo crescimento econômico que os países membros tem apresentado a partir de 1980. Esse crescimento proporcionou o emparelhamento de alguns desses países frente a outras economias já industrializadas. Ou seja, o fluxo de importação e exportação proporcionado pelo livre comercio facilitou a esses países a industrialização.
Fazendo uma breve comparação dos países membros da APEC, a partir de 1980, vemos que essas economias tiveram uma taxa média de crescimento acima de outros blocos como a União Europeia.
No período entre 1980 a 1995 as exportações e importações tiveram um aumento significativo entres os países asiáticos. Explicando assim o crescimento econômico devido às exportações, e ainda maior pelas importações de bens de capital. Com a multinacionalização empresarial, ocorre o processo de divisão internacional do trabalho, e os bens intermediários, finais, ou matérias primas acabam fluindo entre as economias.
Assim a, Cooperação econômica Ásia-Pacífico, pode ser considerado um forte acordo formal entre economias, que tem se estabilizado atingido metas importantes, em relação a crescimento econômico, livre comércio, redução de tarifas, maior mobilidade entre regiões. Tendo como registro importante a participação efetiva de agentes não governamentais, com o empresariado, e uma menor burocracia, comparado a outros blocos
Fonte: MIYAZAKY, Silvio(1996) "Regionalismo no Pacífico Asiático: integração econômica orientada pelo comércio externo. Revista de Economia Política, vol. 16, n° 1(61), janeiro-março/96.
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