Fonte: Tradingeconmics(2015); Central Intelligence Agency(2014)
COOPERAÇÃO ECONÔMICA ÁSIA-PACIFICO
terça-feira, 4 de outubro de 2016
Missão e História
MISSÃO
APEC é o fórum econômico premier da Ásia-Pacífico. O principal objetivo do grupo de países é apoiar o crescimento econômico sustentável e a prosperidade na região da Ásia-Pacífico.
As economias participantes desenvolvem um esforço para tornar as relações comerciais entre os membros mais aberta e harmoniosa. A Cooperação econômica Ásia-Pacífico defende o comércio e o investimento livre e aberto, promove e acelera a integração econômica regional, incentivando a cooperação econômica e técnica, o reforço da segurança humana, facilita um ambiente de negócios favorável e sustentável . As iniciativas são para transformar metas políticas em resultados concretos e acordos em benefícios tangíveis.
HISTÓRIA
Já na década de 1960 surgem os primeiros esforços e propostas para criação de instituições de cooperação na região do pacífico. A princípio sem participação direta de governantes, mas protagonizado pelo setor empresarial.
O Japão e Austrália são os países pioneiros nesse processo e os principais protagonistas. Uma das primeiras ações e propostas foi a realização de um fundo de desenvolvimento asiático, que pudesse criar uma ambiente de crescimento e desenvolvimento para os países dessas economias.
A ideia da APEC foi primeiramente abordado publicamente pelo ex-primeiro-ministro da Austrália, Bob Hawke, durante um discurso em Seul, Coréia, em 31 de Janeiro de 1989. Dez meses mais tarde, 12 economias da Ásia-Pacífico se reuniram em Canberra, Austrália para estabelecer APEC. Os membros fundadores foram: Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Coréia, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas, Singapura, Tailândia e Estados Unidos.
China, Hong Kong, China e Taipé Chinês se juntou em 1991. México e Papua Nova Guiné seguido em 1993. Chile aderiu em 1994. E em 1998, Peru, Rússia e Vietnã se juntou, tendo a adesão plena a 21.
Entre 1989 e 1992, APEC conheci como um alto funcionário informal e Ministerial diálogo nível. Em 1993, o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, estabeleceu a prática do Encontro um relatório anual dos Líderes da APEC económicas destinadas a proporcionar uma maior visão estratégica e direção para a cooperação na região.
Classificação do bloco
As economias que fazem parte da APEC são caracterizadas pela diversidade, interdependência, complementariedade, e forte expansão do comercio e investimentos. Além disso a APEC não possui uma alta burocratização política como outros blocos econômicos. Os países membros seguem uma classificação de regionalismo aberto, ou simplesmente área de livre comércio, onde há reduções gradativas de tarifas e os países tem independência pára modificar suas tarifas com os não participantes.
Sendo formado por acordos de integração regionais, os fluxos comerciais explicam o significativo crescimento econômico que os países membros tem apresentado a partir de 1980. Esse crescimento proporcionou o emparelhamento de alguns desses países frente a outras economias já industrializadas. Ou seja, o fluxo de importação e exportação proporcionado pelo livre comercio facilitou a esses países a industrialização.
Fazendo uma breve comparação dos países membros da APEC, a partir de 1980, vemos que essas economias tiveram uma taxa média de crescimento acima de outros blocos como a União Europeia.
No período entre 1980 a 1995 as exportações e importações tiveram um aumento significativo entres os países asiáticos. Explicando assim o crescimento econômico devido às exportações, e ainda maior pelas importações de bens de capital. Com a multinacionalização empresarial, ocorre o processo de divisão internacional do trabalho, e os bens intermediários, finais, ou matérias primas acabam fluindo entre as economias.
Assim a, Cooperação econômica Ásia-Pacífico, pode ser considerado um forte acordo formal entre economias, que tem se estabilizado atingido metas importantes, em relação a crescimento econômico, livre comércio, redução de tarifas, maior mobilidade entre regiões. Tendo como registro importante a participação efetiva de agentes não governamentais, com o empresariado, e uma menor burocracia, comparado a outros blocos
Fonte: MIYAZAKY, Silvio(1996) "Regionalismo no Pacífico Asiático: integração econômica orientada pelo comércio externo. Revista de Economia Política, vol. 16, n° 1(61), janeiro-março/96.
Sendo formado por acordos de integração regionais, os fluxos comerciais explicam o significativo crescimento econômico que os países membros tem apresentado a partir de 1980. Esse crescimento proporcionou o emparelhamento de alguns desses países frente a outras economias já industrializadas. Ou seja, o fluxo de importação e exportação proporcionado pelo livre comercio facilitou a esses países a industrialização.
Fazendo uma breve comparação dos países membros da APEC, a partir de 1980, vemos que essas economias tiveram uma taxa média de crescimento acima de outros blocos como a União Europeia.
No período entre 1980 a 1995 as exportações e importações tiveram um aumento significativo entres os países asiáticos. Explicando assim o crescimento econômico devido às exportações, e ainda maior pelas importações de bens de capital. Com a multinacionalização empresarial, ocorre o processo de divisão internacional do trabalho, e os bens intermediários, finais, ou matérias primas acabam fluindo entre as economias.
Assim a, Cooperação econômica Ásia-Pacífico, pode ser considerado um forte acordo formal entre economias, que tem se estabilizado atingido metas importantes, em relação a crescimento econômico, livre comércio, redução de tarifas, maior mobilidade entre regiões. Tendo como registro importante a participação efetiva de agentes não governamentais, com o empresariado, e uma menor burocracia, comparado a outros blocos
Fonte: MIYAZAKY, Silvio(1996) "Regionalismo no Pacífico Asiático: integração econômica orientada pelo comércio externo. Revista de Economia Política, vol. 16, n° 1(61), janeiro-março/96.
Fluxo de comércio dentro e fora do bloco
Fluxo de comércio dentro e fora do bloco
A partir de análises no fluxo de comércio dos 21 países pertencentes a APEC, foi detectado que a China se encontra entre os três maiores compradores de todo o bloco, todos os países exportam para a mesma, os produtos vão de soja á máquinas elétricas e de plásticos a minérios. Alguns países como o Peru e Nova Zelândia destinam entre 20% de toda sua exportação para a China.
Outro país que também ganha destaque são os Estados Unidos, apesar de não ser tão representativo em países como Malásia, Singapura, Rússia e etc, ele ganha grande participação nos países mais próximos, no México por exemplo, 81,2% das exportações vão para os EUA, e no Canadá 76,7% das exportações também são inteiramente destinadas ao país.
México:
Canadá:
Com exceção destes dois países, os demais exportam para regiões nas proximidades e em grande maioria dos casos com países membros da APEC.
No que se refere as importações, a China continua dominando o mercado, em quase todos os países da APEC ela é a principal vendedora, compondo a maior porcentagem das importações de diversos países.
Nova Zelândia:
Peru:
Singapura:
Produtos Comercializados
Tabela 1. Principais produtos importados APEC | |
1º | Máquinas Elétricas |
2º | Máquinas Mecânicas |
3º | Combustíveis |
4º | Automóveis |
5º | Ferro, Aço e Minérios |
6º | Instrumentos de precisão |
Elaboração
própria a partir de dados obtidos pelo ministério das relações exteriores 2016 |
Tabela 2. Principais produtos exportados APEC | |
1º | Combustível |
2º | Máquinas elétricas e mecânicas |
3º | Ouro e pedras preciosas |
4º | Ferro, Aço e minérios |
5º | Instrumentos de precição |
6º | Plásticos |
Elaboração
própria a partir de dados obtidos pelo ministério das relações exteriores 2016 |
Na pauta de produtos importados pelos países membros da APEC, a semelhança é surpreendente dentre os três produtos de maior representatividade. A importação de máquinas elétricas e mecânicas domina a pauta de importados em grande maioria dos 21 países. O investimento em parques industriais gerá uma elevação na produção de bens com maior valor agregado, dados indicam que o bloco se industrializa cada vez mais. A aquisição de combustíveis no mercado internacional também é bastante elevada, os fatores podem ser diversos, dentre eles o mais apontado é a alta produção de combustíveis fósseis nos países asiáticos pertencentes a APEC, que por acordos bilaterais e referentes ao bloco, podem importar por valores menores dos países pertencentes ao bloco.
Segue alguns exemplos:
Singapura:
Já em relação aos produtos exportados, foi verificado que países menos desenvolvidos exportam mais produtos advindos da extração, e produtos nos quais eles tem competências produtivas refletindo a teoria das vantagens comparativas.
Como Peru e Nova Guine...
Nova Guiné
Os demais países como China, Canadá e Japão, exportam maquinas mecânicas e elétricas, combustíveis e automóveis em sua grande maioria, assemelhando-se a pauta de importação. Verifica-se a partir disto a formação de um comércio intra-industria, que tem um papel particularmente grande no comércio de bens manufaturados entre os países avançados industrialmente, que responde pela maior parte do comércio internacional, este comércio permite que os países, de forma simultânea, reduzam o número de produtos que produzem e aumentem sua escala e elevem a variedade de bens disponíveis para os consumidores domésticos.
Estados Unidos:
Canadá:
Japão:
Perspectivas Futuras
A Apec ainda carece de uma maior predominância no plano político, diferentemente
do que ocorre com outros blocos, como a União Europeia e o Nafta. Isso porque
os seus membros são muito heterogêneos, e as distâncias geográficas e os
distintos interesses tornam impossíveis o estabelecimento de metas como a total
integração, a livre circulação de pessoas e a utilização de uma moeda única. O
bloco está dividido quanto a questão do petróleo, pois vários de seus membros
são produtores e estão satisfeitos com a alta nos preços, em quanto aqueles que
precisam comprar o petróleo brigam para que o preço diminua.
A Apec publicou numerosos comunicados não vinculantes
sobre mudança climática, terrorismo e economia mundial. Sua conquista mais
concreta é a 'APEC Business Travel Card', que permite aos empresários dos
países-membros viajar sem visto.
A cúpula desse ano tem como objeto um crescimento econômico
inclusivo, que passe pela promoção das pequenas e médias empresas, que
representam mais de 97% do total de companhias e 60% do PIB dos países-membros,
e uma pequena parte de suas exportações.
Os ministros das Relações Exteriores, Finanças e Comércio,
junto a altos funcionários, tiveram reuniões preparatórias, para trabalhar na
formulação dos diferentes comunicados conjuntos que devem ser adotados pelos
líderes.
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